Oração da Serenidade

"Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; Coragem para modificar aquelas que posso; e Sabedoria para conhecer a diferença entre elas. Vivendo um dia de cada vez; Desfrutando um momento de cada vez. Aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz. Aceitando, como Ele aceitou, este mundo tal como é, e não como Ele queria que fosse. Confiando que Ele acertará tudo contanto que eu me entregue à Sua vontade. Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele eternamente na próxima. Amém."

"Eu me entrego, com todos os meus problemas e com todos os que eu amo, bem como nossos futuros, nas mãos de Deus, e Nele confio."

"Não mostre ao seu Deus o tamanho do seu problema, mostre ao seu problema o tamanho do seu Deus"

Vida não precisa ter medo, basta ter cuidado!

"Se você for esperar pelo motivo certo para fazer alguma coisa, nunca faz nada."

(J)usto (E)special (S)alvador (U)nico (S)abio.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Saudades-perpétuas - Lisiane Forte

Escrevo-te estas palavras para que saibas que hoje cedinho vi Maria.
Se tu vieste pelas bandas de cá, não iria reconhecê-la, porque mudou.
Maria está madura e carrega no rosto uma expressão diferente daquela moça que deixaste.
Maria vende frutas no mercado e carrega Teresinha para todos os lados.
Esta carta te mando através do João, que chega esses dias por aí. A propósito, espero que tenha agasalhos de sobra, porque ele não está acostumado com o frio que te assola. Podes enviar-me especiarias por ele? Hoje faço temperos, não mais temperamentos.
Lembrei de algo importante. Terás um sério problema para falar comigo, caso decidas escrever-me. Não sei o endereço deste novo lugar. Depois que partistes, em busca de teus ideais, venho a sofrer de amnésia. 
Agora de Maria, eu lembro. E como ela mudou.
Maria vive feliz e tira o seu sustento da terra onde mora. Ela vende as mais suculentas frutas dos campos do sul da nossa região.
Alguns dos nossos vizinhos dizem que Maria anda de pés descalços pelos terrenos secos e pedregosos das nossas colinas, colhendo suspiros-brancos-do-monte e saudades-perpétuas.
Termino aqui, pedindo a ti que não tenha mágoas de Maria, pois quem foi embora fostes tu.
E se encontrares Lúcia, dê-lhe um oi da minha parte. Caso não encontres, não precisas dizer nada. Adeus. Não se esqueças de mandar saudades a todos.

Saudades-perpétuas, cultivadas no Sul de Portugal

Lisiane Forte
Blog:  
http://esferadaalma.blogspot.com.br/