Oração da Serenidade

"Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; Coragem para modificar aquelas que posso; e Sabedoria para conhecer a diferença entre elas. Vivendo um dia de cada vez; Desfrutando um momento de cada vez. Aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz. Aceitando, como Ele aceitou, este mundo tal como é, e não como Ele queria que fosse. Confiando que Ele acertará tudo contanto que eu me entregue à Sua vontade. Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele eternamente na próxima. Amém."

"Eu me entrego, com todos os meus problemas e com todos os que eu amo, bem como nossos futuros, nas mãos de Deus, e Nele confio."

"Não mostre ao seu Deus o tamanho do seu problema, mostre ao seu problema o tamanho do seu Deus"

Vida não precisa ter medo, basta ter cuidado!

"Se você for esperar pelo motivo certo para fazer alguma coisa, nunca faz nada."

(J)usto (E)special (S)alvador (U)nico (S)abio.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O Verdadeiro Poder

Era uma vez um jovem guerreiro famoso por sua invencibilidade.

Era um homem cruel e, por isso, temido por todos.

Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores abandonavam suas
casas, e fugiam para as montanhas, porque sabiam que ele não poupava
nada, nem ninguém.

Certo dia, ele e seu exército aproximaram-se de uma aldeia na qual
vivia um sábio ancião.

Todos os habitantes fugiram assustados, menos ele.

O guerreiro entrou na vila e, como de costume, incendiou casas e matou
os animais que encontrou.

Logo chegou à casa do sábio, que permanecia em pé ao lado da porta de
entrada, serenamente.

Quando eles se encontraram, o guerreiro impiedoso disse-lhe que seus
dias haviam chegado ao fim, mas que, no entanto, iria lhe conceder um
último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada.

O velhinho, sem alterar o seu semblante, disse-lhe que precisava que o
guerreiro fosse até o bosque e que ali cortasse um galho de árvore.

O jovem achou aquilo uma grande besteira, mas decidiu atendê-lo, entre
gargalhadas e deboches.

Foi até o bosque e com um único golpe de espada cortou um galho de árvore.

"Muito bem." - disse o ancião, quando o guerreiro voltou - "quero
saber agora se o senhor é capaz de recolocar este galho na árvore da
qual o arrancou."

O jovem guerreiro entre gargalhadas, chamou-o de louco,
respondendo-lhe que todos sabiam que era impossível colocar o galho
cortado na árvore outra vez.

O ancião sorriu e lhe disse: "louco é o senhor, que pensa ter poder só
porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente.
Quem só sabe destruir e matar não tem poder. Poder tem aquele que sabe
juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece
morto. Poder tem aquele que produz, que cria, que mantém. Essa pessoa,
sim, tem o verdadeiro poder."

Muitos são os que acreditam deter o poder porque atemorizam os demais,
ou porque conseguem destruir o que encontram pela frente.

Acreditam-se poderosos porque são capazes de derrubar pessoas,
destruir grandes obras e silenciar vozes.

Mas isso é um grande engano.

O verdadeiro poder não reside em arrasar existências e fazer cair por
terra o trabalho dos outros.

Não se prova ter poder por meio da força bruta ou através de gritos e ameaças.

Isso demonstra, tão somente, grave desequilíbrio.

Desfazer o que outros produziram ou tentar abalar edificações morais,
tão duramente estabelecidas, em nada auxiliarão o nosso próprio
desenvolvimento.

Tantos são os que agem assim, crendo-se poderosos, iludindo-se e
distribuindo dores ao longo de suas pegadas.

Por outro lado, tão poucos ainda são capazes de edificar, de
construir, ou, ainda, de reerguer o que foi destruído.

Tão poucos se dispõem a persistir, a resistir diante dos vendavais das
dificuldades. Estes, sim, possuem um poder realmente significativo.

...............

Há muito a ser reconstruído.

Há muito mais, ainda, a ser feito.

Tantos caminhos aguardam para serem trilhados.

Há tantas tarefas a serem concluídas.

Há pontes de compreensão a serem construídas para superar os
despenhadeiros da intolerância.

Há abrigos de solidariedade e de consolo a serem edificados para
refugiar aqueles que sofrem.

O poder verdadeiro é o daquele que cria, que mantém, que reconstrói,
não apenas um dia, mas todo momento, por toda uma vida.

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