O que diz o Coração
Oração da Serenidade
"Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; Coragem para modificar aquelas que posso; e Sabedoria para conhecer a diferença entre elas. Vivendo um dia de cada vez; Desfrutando um momento de cada vez. Aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz. Aceitando, como Ele aceitou, este mundo tal como é, e não como Ele queria que fosse. Confiando que Ele acertará tudo contanto que eu me entregue à Sua vontade. Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele eternamente na próxima. Amém."
"Eu me entrego, com todos os meus problemas e com todos os que eu amo, bem como nossos futuros, nas mãos de Deus, e Nele confio."
"Não mostre ao seu Deus o tamanho do seu problema, mostre ao seu problema o tamanho do seu Deus"
Vida não precisa ter medo, basta ter cuidado!
"Se você for esperar pelo motivo certo para fazer alguma coisa, nunca faz nada."
(J)usto (E)special (S)alvador (U)nico (S)abio.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Mensagem simples, mas de grande significado....
Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso: " querida, você poderia dar uma de suas maçãs para mamãe?" A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. A mãe sente seu rosto se esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção quando sua filha lhe dá uma de suas maçãs mordidas. A pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz: "É essa a mais doce."
Pouco importa quem você é, que você tenha experiencia, seja competente ou sabio. Retarde sempre o seu julgamento. Dê aos outros o privilégio de poder se explicar. Mesmo se a ação parece errada, o motivo pode ser bom.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Foi realizada uma competição entre a equipe de remo
do Japão e a equipe de remo brasileira. A competição se inicia, mas o resultado
não é favorável para a nossa equipe... Chegamos com uma hora de atraso em
relação aos japoneses. Indignados, foram feitas várias reuniões para averiguar
a causa da derrota. Assim ficou o resumo do relatório que fazia a comparação
das equipes:
Japão:
1 Chefe de Equipe
10 Remadores
Brasil:
10 Chefes de Equipe
1 Remador
Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi
remodelada para a próxima competição. Porém, perdemos novamente e, dessa vez, o
nosso atraso foi de 2 horas. Mais uma vez foram convocadas reuniões e viagens
para o estudo das causas. Segue o resumo:
Japão:
1 Chefe de Equipe
10 Remadores
Brasil:
1 Chefe de Equipe
3 Chefes de Departamento
6 Auxiliares de Chefia
1 Remador
Mais uma vez, o erro foi identificado e uma nova
equipe foi montada... Tudo foi levado em conta: resizing, downzing, GQT e ainda
economistas opinando, conceitos de modernidade e globalização passaram a ser
considerados...
Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3
horas de atraso. Mais reuniões, etc. Foi feito outro levantamento...
Japão:
1 Chefe de Equipe
10 Remadores
Brasil:
1 Chefe de Equipe
3 Chefes de Departamento
2 Analistas de O&M
2 Controllers
1 Auditor Independente
1 Gerente de Qualidade Total
1 Remador
Depois de muitos argumentos e discussões, chegaram à
seguinte conclusão definitiva: o problema era, claro e evidente, do remador,
que, com certeza,por culpa de influência do Sindicato e por causa de sua falta
de treinamento generalista não era capaz de exercer sua atividade com
eficiência.
A solução é privatizar ou terceirizar e/ou contratar
um remador que não
seja da folha do clube.
Tá achando engraçado?
Agora o pior:
Essa história veio dos EUA, e foi apresentada por um
professor da
Universidade de Maryland, sobre a administração no
Brasil, como piada em sala de aula.
Imagem: lapalancadelexito.com
Imagem: lapalancadelexito.com
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Todo dia é Dia das Máes!!
Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de
motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem
saber como se classificar.
– O que eu pergunto é se tem algum trabalho, insistiu o
funcionário.
– Claro que tenho um trabalho, exclamou Ana. Sou mãe, disse.
– Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de
casa, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me
encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma
funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
– Qual é a sua ocupação, perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente
saltaram-me da boca para fora:
– Sou Doutora em desenvolvimento infantil e em relações
humanas, falei à funcionária.
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a
apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti
pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com
tinta preta, no questionário oficial.
– Posso perguntar, disse-me ela, com novo interesse: o que
faz exatamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me
responder:
– Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz
isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro
e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi
quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva
(alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia
(para não dizer 24).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária,
que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a
porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui
recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 5. Do
andar de cima, pude ouvir meu novo experimento – um bebê de seis meses –
testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!
Maternidade… Que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas doutora-sênior em
desenvolvimento infantil e em relações humanas, as bisavós
doutora-executiva-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas e as
tias doutora-assistente.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas,
amigas, companheiras, doutoras na arte de fazer a vida melhor!
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Quem não dá assistência, abre concorrência - Arnaldo Jabor
"Você homem da atualidade, vem se surpreendendo
diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente,
"liberal" de sua mulher, namorada e etc.
Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem
aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba
de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito
grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então,
assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu
precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da
traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo,
que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha
porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos
outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes
mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus
braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e
meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de
nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa
a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório"
junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:
VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:
- Nunca deixe uma "mulher moderna"
insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem
piedade.
- Não ache que ela tem poderes
"adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você
gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências
expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra
beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes
então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres
modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são
categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença
masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco
dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja
satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação
ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer
sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que
se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela
perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes
quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você,
afinal, ela é sua ou não é????
Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos.
Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de
você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um
"chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já
existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato
principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua
mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser
verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você
reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A
"mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente,
ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar
uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se
quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se
pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes,
a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é
imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas
coisas...senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão
"quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de
quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não
está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas
"mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber
disso.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Saudades-perpétuas - Lisiane Forte
Escrevo-te
estas palavras para que saibas que hoje cedinho vi Maria.
Se tu vieste pelas bandas de cá, não iria reconhecê-la, porque mudou.
Maria está madura e carrega no rosto uma expressão diferente daquela moça que deixaste.
Maria vende frutas no mercado e carrega Teresinha para todos os lados.
Esta carta te mando através do João, que chega esses dias por aí. A propósito, espero que tenha agasalhos de sobra, porque ele não está acostumado com o frio que te assola. Podes enviar-me especiarias por ele? Hoje faço temperos, não mais temperamentos.
Lembrei de algo importante. Terás um sério problema para falar comigo, caso decidas escrever-me. Não sei o endereço deste novo lugar. Depois que partistes, em busca de teus ideais, venho a sofrer de amnésia.
Agora de Maria, eu lembro. E como ela mudou.
Maria vive feliz e tira o seu sustento da terra onde mora. Ela vende as mais suculentas frutas dos campos do sul da nossa região.
Alguns dos nossos vizinhos dizem que Maria anda de pés descalços pelos terrenos secos e pedregosos das nossas colinas, colhendo suspiros-brancos-do-monte e saudades-perpétuas.
Termino aqui, pedindo a ti que não tenha mágoas de Maria, pois quem foi embora fostes tu.
E se encontrares Lúcia, dê-lhe um oi da minha parte. Caso não encontres, não precisas dizer nada. Adeus. Não se esqueças de mandar saudades a todos.
Maria está madura e carrega no rosto uma expressão diferente daquela moça que deixaste.
Maria vende frutas no mercado e carrega Teresinha para todos os lados.
Esta carta te mando através do João, que chega esses dias por aí. A propósito, espero que tenha agasalhos de sobra, porque ele não está acostumado com o frio que te assola. Podes enviar-me especiarias por ele? Hoje faço temperos, não mais temperamentos.
Lembrei de algo importante. Terás um sério problema para falar comigo, caso decidas escrever-me. Não sei o endereço deste novo lugar. Depois que partistes, em busca de teus ideais, venho a sofrer de amnésia.
Agora de Maria, eu lembro. E como ela mudou.
Maria vive feliz e tira o seu sustento da terra onde mora. Ela vende as mais suculentas frutas dos campos do sul da nossa região.
Alguns dos nossos vizinhos dizem que Maria anda de pés descalços pelos terrenos secos e pedregosos das nossas colinas, colhendo suspiros-brancos-do-monte e saudades-perpétuas.
Termino aqui, pedindo a ti que não tenha mágoas de Maria, pois quem foi embora fostes tu.
E se encontrares Lúcia, dê-lhe um oi da minha parte. Caso não encontres, não precisas dizer nada. Adeus. Não se esqueças de mandar saudades a todos.
Saudades-perpétuas, cultivadas no Sul de Portugal
Lisiane Forte
Blog: http://esferadaalma.blogspot.com.br/
sábado, 1 de fevereiro de 2014
CURSO SÓ PARA HOMENS - INSCRIÇÕES ABERTAS - "VAGAS LIMITADAS"
Devido à complexidade e dificuldade de assimilação
dos temas, os cursos terão um máximo de 08 (oito) participantes por sala. As
inscrições estarão abertas durante a próxima semana.
TEMAS ABORDADOS:
TEMA 1 -
Como se enche as fôrmas de gelo. (Passo a Passo, com apresentação de slides).
TEMA 2 - O
rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (Mesa redonda)
TEMA 3 - É
possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso? (Práticas em grupo)
TEMA 4 -
Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (Desenhos e
gráficos esclarecedores)
TEMA 5 - A
louça do almoço: levita sozinha até a pia? (Exemplos em vídeo)
TEMA 6 -
Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto? (Debate com um
psicólogo)
TEMA 7 -
Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (Iniciação
lúdica)
TEMA 8 -
Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez
de remexer a casa toda aos gritos? (Passo a passo e exercícios de memorização)
TEMA 9 -
Oferecer flores à esposa ou namorada não é prejudicial à saúde.(Gráficos e
montagem audiovisual)
TEMA 10 -
Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (Depoimentos
verídicos de comprovados machos e conferência)
TEMA 11 -
O homem no lugar de co-piloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente
palpites durante as manobras de estacionamento! (Palestra e meditação em grupo)
TEMA 12 -
Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (Aula virtual com
prática presencial)
TEMA 13 -
Como ser acompanhantes em shoppings, sem protestar. (Exercícios de relaxamento
e autocontrole)
TEMA 14 -
Como pensar com a cabeça de cima. (Apresentação de slides mostrando onde ficam
os neurônios)
TEMA 15 -
Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas
importantes e telefonar quando se atrasa.(Dinâmica em grupo)
Observação: Talvez sejam necessárias aulas extras de
reforço pois os alunos normalmente apresentam enorme dificuldade em assimilar
alguns (na verdade, quase todos) dos tópicos acima citados.
Encerramento do curso e entrega de diplomas aos
sobreviventes
INSCRIÇÕES ABERTAS SOMENTE AOS HOMENS, FILHOS E
SIMPATIZANTES (pois as mulheres já nasceram graduadas)
(Imagem: martinhatigresablog.blogspot.com)
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Aquela Canção
Naquele dia eu queria escutar.
Isso acontecia de tempos em tempos.
E aquela baladinha antiga, que só tocava no lado B do LP,
estava arranhada.
Entristeci.
Naquele dia eu precisava escutar.
Isso também acontecia de tempos em tempos.
E havia um ritual solene para aquela música
"acontecer".
Sim, ela acontecia, não tocava simplesmente.
Então, eu fechava os olhos molhados e tentava alcançar os
ruídos que a agulha fazia ao reproduzir aquela canção.
Só que naquele dia, os sons da minha memória não conseguiam
ser audíveis.
E o que fazer com o toca-discos? Porque não podia ser
qualquer radiola para aquela baladinha antiga.
Busquei base de madeira nobre, agulha elíptica.
Tudo permitia uma leitura mais precisa, uma reprodução
sonora superior.
Só que naquele dia, eu não podia mais escutar.
Lisiane Forte
http://esferadaalma.blogspot.com.br/2014/01/aquela-cancao.html?m=1
Despedida - Fabrício Carpinejar
"Adeus, meu amor, logo nos
desconheceremos. Mudaremos os cabelos, amansaremos as feições, apagarei seus
gostos e suas músicas. Vamos envelhecer pelas mãos. Não andarei segurando os
bolsos de trás de suas calças. Tropeçarei sozinho em meus suspiros, procurando
me equilibrar perto das paredes. Esquecerei suas taras, suas vontades, os
segredos de família. Riscarei o nosso trajeto do mapa. Farei amizade com seus
inimigos. Sua bolsa não se derramará sobre a cadeira. Não poderei me gabar da
rapidez em abrir seu sutiã. Vou tirar a barba, falar mais baixo, fazer sinal da
cruz ao passar por igrejas e cemitérios. Passarei em branco pelos aniversários
de meus pais, já que sempre me avisava. O mar cobrirá o desenho das quadras no
inverno. As pombas sentirão mais fome nas praças. Perderei a seqüência de sua
manhã - você colocava os brincos por último. Meus dias serão mais curtos sem
seus ouvidos. Não acharei minha esperança nas gavetas das meias. Seus dentes
estarão mais colados, mais trincados, menos soltos pela língua. Ficarei com
raiva de seu conformismo. Perderei o tempo de sua risada. A dor será uma
amizade fiel e estranha. Não perceberei seus quilos a mais, seus quilos a
menos, sua vontade de nadar na cama ao se espreguiçar. Vou cumprimentá-la com
as sobrancelhas e não terei apetite para dizer coisa alguma. Não olharei para
trás, para não prometer a volta. Não olharei para os lados, para não ameaçá-la
com a dúvida. Adeus, meu amor, a vida não nos pretende eternos. Haverá a
sensação de residir numa cidade extinta, de cuidar dos escombros para levantar
a nova casa. Adeus, meu amor. Não faremos mais briga em supermercado, nem festa
ao comprar um livro. Não puxaremos assunto com os garçons. Não receberemos
elogios de estranhos sobre nossas afinidades. Não tocaremos os pés de
madrugada. Não tocaremos os braços nos filmes. Não trocaremos de lado ao
acordar. Não dividiremos o jornal em cadernos. Não olharemos as vitrines em
busca de presentes. O celular permanecerá desligado. Nunca descobriremos ao
certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de
compreender. Só os ossos têm paciência, meu amor, não a carne, com ânsias de se
completar. Não encontrará vestígios de minha passagem no futuro. Abandonará de
repente meu telefone. Na primeira recaída, procurará o número na agenda. Não
estava em sua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída,
perguntará o que faço aos conhecidos. As demais recaídas serão como soluços
depois de tomar muita água. Adeus, meu amor. Terá filhos com outros homens. Terá
insônia com outros homens. Desviará de assunto ao escutar meu nome. Adeus, meu
amor."
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Case-se com uma mulher que...
Difícil mesmo é sambar a dois. Afinar o ritmo, o
compasso, o contratempo daquela melodia que se espera ser dançada pela vida
inteira. Ainda mais complicado é definir quem tirar pra dançar. Ela vai ser seu
primeiro sorriso pela manhã e seu último olhar de doçura antes de dormir. É com
ela que você vai dividir os dias, os anseios, receios, as vitórias, derrotas e
bem possivelmente, num futuro próximo, os genes. Dela, serão seus cafés da
manhã regados a iogurte com cereais e pão francês, como também as viagens de
fim de semana para um lugar aconchegante qualquer. As mãos dela serão o
alicerce rumo a mais uma etapa sensacional na sua vida: o felizes para sempre
(ou pela breve infinidade do sentimento). Mais do que sua parceira, ela precisa
ser a sua melhor escolha. Mais do que companhia, ela precisa ser conforto,
morada e paz, pra vida e para o coração.
Por isso, case-se com alguém que seja a sua maior
torcida no futebol de sábado, no trabalho, na vida. Que vista a camisa do time,
calce as chuteiras, entre no jogo ou simplesmente esteja preparada para
recebê-lo no vestiário com o beijo mais acolhedor do mundo depois daquele
cartão vermelho. Alguém que entenda o quão sagrada e preciosa é aquela cerveja
com os amigos e o videogame de domingo a tarde. Uma pessoa que saiba cuidar e
que ao mesmo tempo entende que regar demais a flor também maltrata o jardim.
Case-se com alguém que saiba dizer não, porque o
respeito à individualidade e ao livre arbítrio do outro é o lençol que cobre a
cama de sorrisos todas as noites antes de dormir. Que seja serenidade e calor
nas manhãs de domingo. Que seja saudade e desassossego no momento da mais
absoluta ausência.
Escolha uma mulher que saiba sorrir com você, de você
e para você. Que aponte o caminho mais do que o erro e seja bússola quando
faltar o norte. Eleja para o resto da vida aquela dotada da mais ardente
coragem, seja para abandonar certas travessias, hábitos, rotinas, seja para
peregrinar cada vez mais fundo em cada uma delas.
Opte por uma companheira que saiba reconhecer sua
tentativa desastrada de cozinhar durante a crise de TPM dela e que seja
disposta a eventualmente te acompanhar nos seus desatinos em série, como aquela
corrida de kart com os amigos ou aquela trilha na montanha.
Case-se com alguém que diga sim não só ao que você
tem de melhor, mas que saiba amar cada metade torta das suas falhas e defeitos
(incluindo sua mania recorrente de deixar a toalha molhada em cima da cama).
Escolha alguém que esteja inteiramente com você “apesar de”, porque fácil mesmo
é se enlaçar por um olhar, um sorriso, um corpo escultural – o difícil é
entender que em todo paraíso existe um pouco de tormenta. O que me leva a um
ponto de suma importância: case-se com alguém que saiba ceder a uma discussão
no momento certo. No amor vence quem sabe perder. Perder o orgulho, a vez, a
discussão delimita a batalha de uma guerra em que os dois saem ganhando.
Escolha alguém que não desista de você.
Abrace para o resto da vida a menina bailarina que
exime o parceiro da liderança da valsa. Que se dispõe a guiar junto com você
essa dança louca que é o amor, de pés no chão pra sentir a vibração do palco, o
calor da plateia e as mãos bem dadas fluindo no tom da canção.
E talvez as palavras mais sinceras que eu poderia
dizer seriam, case-se com a sua melhor amiga, a parceria das suas risadas mais
gostosas. No fim de tudo, quando faltarem forças, palavras, a barba branquear,
o cabelo ralear, quando a imagem do espelho não for mais a mesma, é a amizade
que vai importar, que vai sustentar o edifício quando a estrutura do concreto
esmorecer. É o quanto vocês conseguem dizer um para o outro muitas vezes sem se
tocar, apenas ali no silêncio de um olhar, que vai garantir a solidez dos
próximos capítulos desse livro.
Acontece que amor não tem pré-requisito, carta
marcada, currículo e muito menos se fundamenta em uma lista de características.
Minimizar os pontos de crise é bom e evita um bocado de dor de cabeça, mas se a
pessoa que você escolher passar o resto da vida não apresentar o mínimo daquilo
que você procura, que exista carinho suficiente para cativar e ser cativado.
Fundamental mesmo é o amor. Então se case com a mulher que preencher de
permanência seu coração. Determinadas clarezas só a alma da gente é capaz de
dizer.
Imagens e texto: http://www.casalsemvergonha.com.br
domingo, 5 de janeiro de 2014
Saudade - Pablo Neruda
“Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.”
Imagem: amorartepoesia.blogspot.com
AMIZADE - Autor desconhecido
A amizade consegue ser tão complexa...
Deixa uns desanimados, outros bem felizes...
É a alimentação dos fracos
É o reino dos fortes
Faz-nos cometer erros
Os fracos deixam se ir abaixo
Os fortes erguem sempre a cabeça
os assim assim assumem-os
Sem pensar conquistamos
O mundo geral
e construimos o nosso pequeno lugar
deixando brilhar cada estrelinha
Estrelinhas...
Doces, sensiveis, frias, ternurentas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade...
Imagem: www.mensagenscomamor.com
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Dar um Tempo - Fabrício Carpinejar
Não conheço algo mais irritante do que dar um tempo, para quem pede e
para quem recebe. O casal lembra um amontoado de papéis colados. Papéis presos.
Tentar desdobrar uma carta molhada é difícil. Ela rasga nos vincos. Tentar sair
de um passado sem arranhar é tão difícil quanto. Vai rasgar de qualquer jeito,
porque envolve expectativa e uma boa dose de suspense. Os pratos vão quebrar,
haverá choro, dor de cotovelo, ciúme, inveja, ódio. É natural explodir. Não é
possível arrumar a gravata ou pintar o rosto quando se briga. Não se fica
bonito, o rosto incha com ou sem lágrimas. Dar um tempo é se reprimir, supor
que se sai e se entra em uma vida com indiferença, sem levar ou deixar algo.
Dar um tempo é uma invenção fácil para não sofrer. Mas dar um tempo faz sofrer
pois não se diz a verdade.
Dar um tempo é igual a praguejar "desapareça da minha
frente". É despejar, escorraçar, dispensar. Não há delicadeza. Aspira ao
cinismo. É um jeito educado de faltar com a educação. Dar um tempo não deveria
existir porque não se deu a eternidade antes. Quando se dá um tempo é que não
há mais tempo para dar, já se gastou o tempo com a possibilidade de um novo romance.
Só se dá o tempo para avisar que o tempo acabou. E amor não é consulta, não é
terapia, para se controlar o tempo. Quem conta beijos e olha o relógio
insistentemente não estava vivo para dar tempo. Deveria dar distância, tempo
não. Tempo se consome, se acaba, não é mercadoria, não é corpo. Tempo se
esgota, como um pássaro lambe as asas e bebe o ar que sobrou de seu vôo.
Qualquer um odeia eufemismo, compaixão, piedade tola. Odeia ser enganado com
sinônimos e atenuantes. Odeia ser abafado, sonegado, traído por um termo. Que
seja a mais dura palavra, nunca dar um tempo. Dar um tempo é uma ilusão que não
será promovida a esperança. Dar um tempo é tirar o tempo. Dar um tempo é
fingido. Melhor a clareza do que os modos. Dar um tempo é covardia, para quem
não tem coragem de se despedir. Dar um tempo é um tchau que não teve a
convicção de um adeus. Dar um tempo não significa nada e é justamente o nada
que dói.
Resumir a relação a um ato mecânico dói. Todos dão um tempo e ninguém
pretende ser igual a todos nessa hora. Espera-se algo que escape do
lugar-comum. Uma frase honesta, autêntica, sublime, ainda que triste. Não se
pode dar um tempo, não existe mais coincidência de tempos entre os dois. Dar um
tempo é roubar o tempo que foi. Convencionou-se como forma de sair da relação
limpo e de banho lavado, sem sinais de violência. Ora, não há maior violência
do que dar o tempo. É mandar matar e acreditar que não se sujou as mãos. É
compatível em maldade com "quero continuar sendo teu amigo". O que se
adia não será cumprido depois.
(do livro "O amor esquece de começar")
Imagem: namorandoecia.blogspot.com
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
A ADIADA ENCHENTE - Mia Couto
Velho, não.
Entardecido,
talvez.
Antigo, sim.
Me tornei
antigo
porque a
vida,
tantas
vezes, se demorou.
E eu a
esperei
como um rio
aguarda a cheia.
Imagem: nuvemsobreoatlantico.blogspot.com
domingo, 29 de dezembro de 2013
Identidade - Mia Couto
Preciso ser
um outro
para ser eu
mesmo
Sou grão de
rocha
Sou o vento
que a desgasta
Sou pólen
sem insecto
Sou areia
sustentando
o sexo das
árvores
Existo onde
me desconheço
aguardando
pelo meu passado
ansiando a
esperança do futuro
No mundo que
combato morro
no mundo por
que luto nasço
(In
"Raiz de Orvalho e Outros Poemas")
Imagem: variadasevariaveis.blogspot.com
sábado, 28 de dezembro de 2013
Façamos silêncio - Lisiane Forte
Façamos silêncio.
Nesse momento, alguém pode estar amando.
Sempre há possibilidade do silêncio no instante em que
acontece o amor. Quando, diante do que encanta e arrebata, quedamos mudos em
reverência.
Porque falamos demais por espelhos e entre sussurros,
através de impulsos que nos despertam.
E o amor pode parecer embaraçado por estar ali, instalado,
no meio de um discurso sem fim. Não esqueça que nos ensinaram desde cedo, que
precisamos ser acolhedores e respeitosos com os hóspedes.
Façamos silêncio.
Relativiza todas as falas e faz cessar todos os juramentos
impensados e repetitivos.
E, nesse momento, alguém pode estar amando.
Lisiane Forte
Ainda sobre o tema:
Em um mundo cheio de ruídos, produzir silêncio é uma arte.
Em 1952, o compositor John Cage apresentou uma peça de
vanguarda ao público americano. O artista entrou no palco, sentou-se à frente
do piano, ligou um cronômetro e, durante exatos 4 minutos e 33 segundos, ficou
em silêncio. Para Cage, a música eram os leves murmúrios produzidos pela
plateia atônita. Ao final desse tempo, ele levantou-se e agradeceu ao público
como se tivesse acabado de apresentar uma de suas obras convencionais. O que o
músico queria? Provocar reflexão em meio à ausência de som! Sua extravagante
composição virou um clássico executado até hoje, batizado de 4'33.
http://esferadaalma.blogspot.com.br/2013/10/facamos-silencio.html?m=1
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
MEDO DE SE APAIXONAR - Fabrício Carpinejar
"Você tem medo de se apaixonar.
Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra
vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de
aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar
encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da
curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar
desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de
descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar
ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por
mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada
como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se
apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de
enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança,
medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a
chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode
desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta.
Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja
amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez
todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi
planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo
de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de
que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado.
Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você
depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você
e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a
violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu
passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de
que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de
que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar,
que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de
ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se
fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da
beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de
não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da
independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo
de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala
sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros.
Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem
recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair
do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente
no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja
ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as
pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo
da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa.
Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo
de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade
por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço
de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que
recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como
foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele
por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha.
Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar
apaixonada."
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Feliz Natal! Feliz 2014!
Acho que isso expressa tudo que poderia dizer
para desejar feliz Natal e um Ano Novo maravilhoso
Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.
É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.
9. Economize para a a posentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos, mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
Feliz Natal meus amigos queridos!
Feliz 2014!
Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.
É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.
9. Economize para a a posentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos, mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
Feliz Natal meus amigos queridos!
Feliz 2014!
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
EROTISMO NAS MÃOS ERRADAS - Fabrício Carpinejar
Não tire foto íntima com seu namorado. Por mais que
acredite no relacionamento, por mais que confie na paixão de vocês.
Não faça nenhum vídeo caseiro de sua sexualidade. Não
provoque com fotos de sua nudez para atiçar a curiosidade. Evite SMS sensual,
que parece no momento somente uma brincadeira.
Vocês podem um dia se estranhar. Vocês podem um dia
brigar.
Ele pode sofrer de um ataque de ciúme, de raiva e
largar as imagens no Facebook ou espalhar para os amigos.
Ele pode querer se vingar e atacar.
O passado nas mãos erradas vira chantagem. A
cumplicidade com o sentimento errado vira complô.
A personalidade de todos muda com a separação. Uns
ficam mais carentes e inofensivos, outros ficam mais agressivos e truculentos.
Não estou dizendo que a culpa é de quem se entrega ou
se partilha na sedução, o que estou dizendo que não custa se prevenir.
Não tirar fotos ou fazer vídeos é tão importante
quanto colocar camisinha durante a relação sexual ou não beber no momento de
dirigir.
Não dê nenhuma demonstração de amor expondo o corpo.
Amor não precisa de provas.
Se quer se divertir ou se ver ou admirar, use o
espelho com ele.
O espelho é uma câmera que não mata.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Quando o amor acaba...
Quando o amor acaba de repente, a
mulher tão familiar que está na frente dele do outro lado da mesa do
restaurante se transforma numa desconhecida. Em um estalo de dedos, anos de
convivência se apagam completamente, como se um gigante tivesse passado uma borracha
no álbum de fotos criado pela memória dos dois. O rosto dela lembra vagamente
alguém que ele conheceu há muito, muito tempo, mas aquela pessoa já não está
mais ali. Se clones humanos existissem, a pessoa do outro lado da mesa do
restaurante certamente seria um deles.
O mal-estar é recíproco, mas de
natureza diferente. Ao contrário dele, ela sabe muito bem quem está na sua
frente – bem até demais. Ela sabe que o que está sendo prometido nunca será
cumprido; sabe também que a voz dele diz uma coisa, mas a realidade do cotidiano
diz outra. Se houvesse uma máquina capaz de traduzir a alma desse homem, aí
talvez ela pudesse acreditar no que ele está dizendo. Nessa noite, porém, as
palavras soam mais uma vez como sons sem sentido, frios como os copos intactos
sobre a mesa do restaurante.
Dizem que as mulheres se casam
imaginando que vão mudar os homens; os homens se casam acreditando que as
mulheres não vão mudar. Mas a verdade é que as coisas mudam, mas as pessoas,
não. Por que, então, esses dois insistiram tanto tempo e esforço no amor?
Porque é da natureza humana. Porque é da inevitável e desumana natureza humana.
Ao contrário do que dizem os
poetas, amor acaba, sim. Não há nada de romântico nisso, apenas uma verdade
pragmática e palpável. Se você tem apenas um copo d’água para beber, é bom
saciar a sede antes do copo ficar vazio. Às vezes apenas esse copo é
suficiente, mas há ocasiões em que nem todos os mares do mundo podem acalmar
seu coração.
Então é isso. Fim.
Quando o amor acaba, o monstro
que estava escondido debaixo do tapete da sala acorda e domina rapidamente o
apartamento. Frases que nunca deveriam ter sido sequer pensadas são
pronunciadas com a determinação dos carrascos. Não se pode atravessar uma ponte
que foi queimada; com as palavras acontece a mesma coisa.
Agora os dois se olham e sabem
que não têm mais o que fazer. Dentro deles há uma dor contínua, uma tristeza
que sai pelos olhos. Os dois corações estão vazios, porque no lugar daquele
amor todo agora não existe nada. E a vida segue assim, imperfeita.
Texto de Felipe Machado do Blog
Estadão
domingo, 1 de dezembro de 2013
O AMOR NO COLO - Fabrício Carpinejar
A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira,
ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não
esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam
entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de
mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece
com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo
não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um
remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o
gosto ruim da boca, aguentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito
enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as
lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito,
perguntando: "Por que fez isso comigo?"
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e
amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não
para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar
suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a
risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma
história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer
escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque
aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que
perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo
tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e
desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram
invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que
as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se
afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um
instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um
final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.
Imagem: umlugarchamadomarte.blogspot.com
domingo, 16 de dezembro de 2012
Vencedor do Concurso - no boteco...
No boteco: concurso de brinde!
Antônio levanta seu copo de cerveja e brinda:
-"Quero passar o resto da minha vida, entre as pernas de minha
esposa!"
Isto lhe rendeu o prêmio de melhor brinde da noite no buteco!
Voltou para casa e disse à sua esposa:
- Maria, eu ganhei o prêmio para o "Melhor Brinde da Noite no
Buteco".
- Parabéns! E qual foi o brinde?
Sem coragem de contar a verdade, ele falou:
- Eu brindei: "Quero passar o resto da minha vida na igreja,
sentado ao lado de minha mulher".
- Puxa, isso foi realmente muito bonito!
No dia seguinte, Maria encontrou um dos amigos de Antonio, que riu furtivamente
e disse:
- Sabe, dona Maria, que o Antonio ganhou o prêmio de melhor brinde da
noite?
E o brinde foi sobre você...
- Sim, ele me contou e eu fiquei surpresa, pois ele não é muito chegado
no assunto. Desde que casamos ele só esteve lá uma vez...Eu até tive que puxá-lo
pelas orelhas para fazê-lo entrar, as ele caiu no sono antes da "benção
final".
PERDEU UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE DE FICAR CALADO!!! rsrs...
Imagem: http://www.botecagem.com.br/2010/05/os-10-melhores-botecos-de-sao-paulo/
Imagem: http://www.botecagem.com.br/2010/05/os-10-melhores-botecos-de-sao-paulo/
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