Oração da Serenidade
(J)usto (E)special (S)alvador (U)nico (S)abio.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Deus não fecha os olhos
segunda-feira, 26 de julho de 2010
DESEJO (Do poeta Victor Hugo) – Recebi por e-mail
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar."
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Night biker's: uma paixão!
terça-feira, 13 de julho de 2010
O Verdadeiro Poder
Era um homem cruel e, por isso, temido por todos.
Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores abandonavam suas
casas, e fugiam para as montanhas, porque sabiam que ele não poupava
nada, nem ninguém.
Certo dia, ele e seu exército aproximaram-se de uma aldeia na qual
vivia um sábio ancião.
Todos os habitantes fugiram assustados, menos ele.
O guerreiro entrou na vila e, como de costume, incendiou casas e matou
os animais que encontrou.
Logo chegou à casa do sábio, que permanecia em pé ao lado da porta de
entrada, serenamente.
Quando eles se encontraram, o guerreiro impiedoso disse-lhe que seus
dias haviam chegado ao fim, mas que, no entanto, iria lhe conceder um
último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada.
O velhinho, sem alterar o seu semblante, disse-lhe que precisava que o
guerreiro fosse até o bosque e que ali cortasse um galho de árvore.
O jovem achou aquilo uma grande besteira, mas decidiu atendê-lo, entre
gargalhadas e deboches.
Foi até o bosque e com um único golpe de espada cortou um galho de árvore.
"Muito bem." - disse o ancião, quando o guerreiro voltou - "quero
saber agora se o senhor é capaz de recolocar este galho na árvore da
qual o arrancou."
O jovem guerreiro entre gargalhadas, chamou-o de louco,
respondendo-lhe que todos sabiam que era impossível colocar o galho
cortado na árvore outra vez.
O ancião sorriu e lhe disse: "louco é o senhor, que pensa ter poder só
porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente.
Quem só sabe destruir e matar não tem poder. Poder tem aquele que sabe
juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece
morto. Poder tem aquele que produz, que cria, que mantém. Essa pessoa,
sim, tem o verdadeiro poder."
Muitos são os que acreditam deter o poder porque atemorizam os demais,
ou porque conseguem destruir o que encontram pela frente.
Acreditam-se poderosos porque são capazes de derrubar pessoas,
destruir grandes obras e silenciar vozes.
Mas isso é um grande engano.
O verdadeiro poder não reside em arrasar existências e fazer cair por
terra o trabalho dos outros.
Não se prova ter poder por meio da força bruta ou através de gritos e ameaças.
Isso demonstra, tão somente, grave desequilíbrio.
Desfazer o que outros produziram ou tentar abalar edificações morais,
tão duramente estabelecidas, em nada auxiliarão o nosso próprio
desenvolvimento.
Tantos são os que agem assim, crendo-se poderosos, iludindo-se e
distribuindo dores ao longo de suas pegadas.
Por outro lado, tão poucos ainda são capazes de edificar, de
construir, ou, ainda, de reerguer o que foi destruído.
Tão poucos se dispõem a persistir, a resistir diante dos vendavais das
dificuldades. Estes, sim, possuem um poder realmente significativo.
...............
Há muito a ser reconstruído.
Há muito mais, ainda, a ser feito.
Tantos caminhos aguardam para serem trilhados.
Há tantas tarefas a serem concluídas.
Há pontes de compreensão a serem construídas para superar os
despenhadeiros da intolerância.
Há abrigos de solidariedade e de consolo a serem edificados para
refugiar aqueles que sofrem.
O poder verdadeiro é o daquele que cria, que mantém, que reconstrói,
não apenas um dia, mas todo momento, por toda uma vida.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Mario Quintana - Deficiências
DEFICIÊNCIAS, Mario Quintana (escritor gaúcho nascido em 30/07/1906 e morto em 05/05/1994 .
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."
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"Viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes e que nós os amamos. Porque um dia eles se vão e ficaremos com a impressão de que não os amamos o suficiente."
Chico Xavier