Oração da Serenidade

"Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; Coragem para modificar aquelas que posso; e Sabedoria para conhecer a diferença entre elas. Vivendo um dia de cada vez; Desfrutando um momento de cada vez. Aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz. Aceitando, como Ele aceitou, este mundo tal como é, e não como Ele queria que fosse. Confiando que Ele acertará tudo contanto que eu me entregue à Sua vontade. Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele eternamente na próxima. Amém."

"Eu me entrego, com todos os meus problemas e com todos os que eu amo, bem como nossos futuros, nas mãos de Deus, e Nele confio."

"Não mostre ao seu Deus o tamanho do seu problema, mostre ao seu problema o tamanho do seu Deus"

Vida não precisa ter medo, basta ter cuidado!

"Se você for esperar pelo motivo certo para fazer alguma coisa, nunca faz nada."

(J)usto (E)special (S)alvador (U)nico (S)abio.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aprendendo com as surpresas.

Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam.”


Penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a alegria que será revelada em nós.” (Rm 8.18, BP.) ” 

Por mais que organizemos a vida, por mais que consideremos todas as possibilidades, por mais cuidada e minuciosa que seja a nossa agenda, sempre há surpresas pela frente. Algumas aparecem logo, outras demoram anos a fio. Há surpresas agradáveis e surpresas terríveis. A expressão “ser apanhado de surpresa” refere-se mais à surpresa negativa do que à positiva. Não há nada pior do que ser apanhado de surpresa pela morte de um ente querido, como aconteceu por ocasião da queda do Boeing da Air France em meados de 2009. Não há nada melhor do que ser apanhado de surpresa pela notícia de que meu filho querido, que estava no banheiro no momento do terremoto que assolou o Haiti no início de janeiro, não morreu debaixo dos escombros, mesmo tendo ficado lá por quase duas semanas. 


Se houve um homem que nadou a vida inteira no mar das surpresas, o nome desse filho de Deus é Jacó. Foi uma surpresa enorme sonhar com aquela escada que ia da terra ao céu e pela qual os anjos de Deus subiam e desciam, exatamente quando ele estava confuso, tenso e sozinho, saindo de casa pela primeira vez, rumo a um país desconhecido, depois de haver enganado o pai e o irmão. Ao acordar, Jacó exclamou: “De fato, o senhor Deus está neste lugar e eu não sabia disso.” (Gn 28.16.)

Que surpresa agradável foi o encontro “acidental” de Jacó com Raquel junto ao poço de onde ela e outros pastores de ovelhas davam de beber aos seus animais. Além de ser “bonita de rosto e de corpo” (Gn 29.17, NTLH), ela era uma das moças indicadas pela mãe para se casar com ele (Gn 28.2). Que surpresa desagradável foi quando Jacó, aproveitando-se dos primeiros raios de sol que iluminavam o quarto nupcial, levantou o lençol de linho para ver o rosto da amada, com quem havia tido sua primeira experiência sexual, e descobriu que ela não era Raquel, mas Lia! (Gn 29.25). A última grande surpresa de Jacó – a maior de todas? – aconteceu quando ele abraçou e beijou os netos nascidos no Egito e disse a José: “Eu pensei que nunca mais ia ver você, e agora Deus me deixou ver até os seus filhos!” (Gn 48.11.) A pretensão de Jacó durante mais de vinte anos era abraçar o filho desaparecido e dado como morto, não aqui, mas no “mundo dos mortos” (Gn 37.35). 

As surpresas não acontecem apenas nesse curto período de vida compreendido entre a concepção e a morte. Certamente, as maiores surpresas são posteriores à quebra da “corrente de prata”, quando o corpo volta ao pó da terra e o espírito torna a Deus (Ec 12.6-7). Os crentes devem conhecer de cor a passagem das Escrituras que Paulo cita na Epístola aos Coríntios (1Co 2.9): 

O mesmo Paulo reforça a teologia da surpresa quando explica: “Penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a alegria que será revelada em nós.” (Rm 8.18, BP.) 

Ninguém tem capacidade de listar as surpresas agora não reveladas para o mundo e o tempo do post mortem. Ao mesmo tempo, ninguém deve se equivocar achando e pregando que as surpresas de então serão exclusivamente surpresas agradáveis. As mais desconcertantes surpresas ainda não aconteceram, pois estão reservadas para a eternidade. Uma delas é lembrada por Jesus no Sermão do Monte: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus [...]” (Mt 7.21.) 


:: Revista Ultimato

Fonte: Jornal Atos Hoje


Sm 46:10  Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

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